segunda-feira, maio 28, 2007

Óleos Soya e Liza transgênicos



Há um ano, cerca de 20 ativistas do Greenpeace foram à Brasília para entregar ao governo um dossiê que comprova a utilização de soja transgênica na fabricação dos óleos Soya e Liza. Um ano depois da denúncia, nada foi feito.
Na época, o dossiê de denúncia foi entregue aos ministérios da Justiça, da Agricultura, da Saúde e do Meio Ambiente, à Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle do Senado, ao Ministério Público Federal e às Comissões de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Agricultura da Câmara dos Deputados. A Associação Nacional de PROCONs também recebeu uma cópia do dossiê. As evidências entregues ao governo comprovam a utilização da soja transgênica pela Bunge e pela Cargill na fabricação de diversos produtos, como os óleos Soya, Liza, Primor e Olívia, e a falta de rotulagem dos produtos oferecidos ao consumidor. Em julho de 2005, o Greenpeace coletou amostras de soja de diversos caminhões e realizou testes de fita Trait/SDI, que detectam transgênicos. O resultado foi positivo em todas as fábricas investigadas, com exceção da unidade da Bunge em Campo Grande/MS, que fabrica produtos para exportação e é certificada pela empresa SGS. As demais amostras, que apontaram a presença de transgênicos, foram coletadas nas fábricas de processamento de soja da Bunge m Ourinhos/SP e Dourados/MS, e na fábrica da Cargil em Três Lagoas/MS.

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