quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Um mundo sem fumaça





Instituto Cultural Maurício de Sousa

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Valentine’s Day >>>>>>Atrasado ;) Mas é lindo...

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Aproveitando a Quaresma.....


A palavra Quaresma é utilizada para designar o período de quarenta dias que antecedem a festa ápice do cristianismo: a Ressurreição de Jesus Cristo, comemorada no famoso Domingo de Páscoa. Esta prática data desde o século IV. Na Quaresma, que começa na quarta-feira de cinzas e termina na quarta-feira da Semana Santa, os católicos realizam a preparação para a Páscoa. O período é reservado para a reflexão, a conversão espiritual. Ou seja, o católico deve se aproximar de Deus visando o crescimento espiritual. Os fiéis são convidados a fazerem uma comparação entre suas vidas e a mensagem cristã expressa nos Evangelhos. Esta comparação significa um recomeço, um renascimento para as questões espirituais e de crescimento pessoal. O cristão deve intensificar a prática dos princípios essenciais de sua fé com o objetivo de ser uma pessoa melhor e proporcionar o bem para os demais.
A tradição repetida há séculos entre religiosos católicos, abdicar do consumo de carne vermelha no período da Quaresma, reflete positivamente para um setor específico, o das peixarias. Principalmente no período de quarenta dias entre o final do tríduo carnavalesco e a Páscoa.
Nessa Quaresma, que tal deixar os peixes um pouco de lado e variar o cardápio com receitas com ovos, apesar dele ter sido estigmatizado durante um bom tempo como um vilão para a nossa saúde, hoje a história é outra, a medicina nos mostra que até mesmo os cardiologistas mais radicais, aqueles que demonizaram os ovos como os maiores vilões da saúde do coração, começam a rever suas posições. A virada se deve a uma série de estudos científicos, muitos deles com dezenas de milhares de participantes, que mostram de maneira muito contundente que a sua condenação foi uma espécie de julgamento sumário.

O ovo é um alimento de grande valor nutritivo. Contém proteínas, vitaminas e minerais, ácidos graxos saturados e insaturados, junto a outras sustâncias não menos importantes, o ovo é recomendado como alimento para uma dieta variada e equilibrada. Os ovos contêm quantidades apreciáveis de vitaminas e minerais, destacando as vitaminas A, D, E, e do grupo B. Entre os minerais predominam o ferro, fósforo, zinco e selênio.
O ovo é um alimento de elevado teor de proteínas de excelente qualidade. Tão importante é o valor das proteínas do ovo, que a Organização Mundial de Saúde o proposto como padrão de referencia para determinar a qualidade protéica de outros alimentos.
O conteúdo de lipídeos de um ovo é de 11%, tendo especial importância sua riqueza em fosfolípideos. A relação entre ácidos graxos saturados/insaturados é favorável em termos de nutrição.
O OVO E A SAÚDE
No período de crescimento, as crianças e adolescentes, devem considerar os ovos como um alimento recomendado para sua correta nutrição. Por isso seu consumo nas primeiras décadas da vida tendo poucas limitações. Nestas idades o medo do colesterol conduz, às vezes, a restrições de alimentos, como o ovo. O que pode ser causa de desequilíbrios na nutrição, crescimento e saúde.
Nas pessoas de idade avançada, o nível de colesterol no sangue tem mais importância, no ponto de vista cardiovascular. Uma dieta restritiva pode desembocar em carências de proteínas, vitaminas e minerais. O ovo pode ser um alimento de alto valor nutritivo, pode melhorar o estado nutricional e de saúde dos idosos. Além, da colina do ovo favorecer a função mental dos idosos que tem níveis insuficientes de acetilcolina.
O nível de colesterol de uma pessoa não é conseqüência do consumo de um alimento concreto, mas sim, de sua dieta total, além de outros fatores. As medidas restritivas na dieta, devido aos prejuízos em torno do colesterol do ovo, podem levar a situações de deficiência em outros nutrientes.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Mudanças Climáticas podem agravar FOME NO MUNDO

As mudanças climáticas poderão, já nas próximas duas décadas, ter efeitos negativos profundos sobre a agricultura e o sistema de alimentação, com conseqüências graves especialmente para os países mais pobres. É o que aponta artigo publicado na edição da Revista Science.O autor principal do estudo detalhado é David Lobell, do Instituto Woods para o Meio Ambiente, da Universidade de Stanford. No boletim eletrônico da Science , assinam o texto Molly Brown, da Agência Espacial Norte Americana (Nasa), e Christopher Funk, da Universidade da Califórnia."O aumento das temperaturas e o declínio das precipitações nas regiões semi-áridas vão reduzir os rendimentos do milho, trigo, arroz e outras culturas primárias. As mudanças podem ter impacto substancial na segurança alimentar global", destaca a publicação.Eventos naturais como o aquecimento do Oceano Índico e o agravamento do fenômeno El Niño deverão, segundo os autores do estudo, reduzir as temporadas de chuva nas Américas, África e Ásia, onde comunidades já têm sofrido, desde 1990, com o aumento dos preços das commodities (produtos primários negociados em bolsas de mercadorias) e o declínio da área per capita cultivada.Os cientistas garantem já ser possível projetar uma situação de insegurança alimentar consolidada. "Muitos fazendeiros consomem seus próprios produtos e vendem nos mercados locais. Expostos às variações climáticas, produzem menos, a renda diminui e aumentam os custos de manutenção do consumo básico. A fome em larga escala pode acontecer mesmo se houver comida nos mercados, importada de outros lugares", explicam no estudo.Como milhões de pessoas sobrevivem com o que produzem, o estudo sustenta que "provavelmente haverá mais fome" se as mudanças climáticas reduzirem a produção e a população aumentar. Países de pequeno orçamento que tiveram a receita nacional afetada pela seca já enfrentam mais dificuldade de comprar grãos no mercado internacional.Browm e Funk citam o exemplo da Tanzânia, onde o acesso à comida para os pobres foi reduzido em função de recentes aumentos do preço de grãos. E, ressalta a publicação, o país da África Oriental ainda teria que "competir pelo milho" com a produção de etanol e com criadores de suínos nos Estados Unidos.Combinados com a produção reduzida, o aumento dos preços do óleo, a globalização do mercado de grãos, o aumento da demanda por biocombustíveis e o aumento do consumo per capita na Índia e na China foram citados como fatores agravantes. "Estas mudanças podem elevar o custo dos alimentos em 40% ou mais em muitas áreas de insegurança alimentar".